Descrição Geral
Poltrona de repouso destinada a ambientes internos e semi-abertos (varandas). Uma versão sem verniz viabiliza seu uso também em ambientes abertos, em jardins e ao redor de piscinas.
Trata-se de uma poltrona de repouso não estofada onde o conforto desejável foi alcançado através da ergonomia.
As pequenas dimensões das réguas de madeira utilizadas viabilizam a otimização da reciclagem de variedades provenientes das demolições geradas pela construção civil. Pretende-se, assim, democratizar espécies como peroba do campo, peroba rosa, braúna, canela e tantas outras que, ausentes do mercado por esgotamento das nossas matas, só são disponibilizadas em nichos especializados do mercado voltados para clientes muito endinheirados.
Processo de Fabricação
As réguas, fixadas por meio de rebites de alumínio, revestem interna e externamente o desenho gerador da forma que, por sua vez, é construído em dois perfis paralelos de chapa de aço de ¼”, cortados a laser e interligados por meio de cantoneiras de ½”. O conjunto recebe, depois de montado, pintura eletrostática na cor preto fosco. Tal arranjo gera uma estrutura relativamente leve, que não retém água em seu interior e proporciona uma certa flexibilidade ao conjunto, o que é interessante. A percepção final é de duas superfícies curvas concêntricas. É o vazio interno que instiga e provoca pela sua impossibilidade, só superada pela solução estrutural advinda da opção aqui definida. Cabe ainda mencionar que as réguas receberão verniz poliuretânico semi-brilho. A versão para piscina não deverá receber nenhum tipo de verniz e terá sua aparência final definida pela oxidação a que todas as madeiras se submetem quando expostas às intempéries.
Materiais:
Réguas de madeira recicladas da construção civil, rebites e estrutura metálica pintada eletrostaticamente.
Fotografia: Daniel Mansur